quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Eu sou Nerd
Eu sou nerd. Para muitos, dizer ou escrever isso deve ser muito difícil. Mas não para mim. Sou nerd por opção, e com orgulho. E dos modernos, modelos do século XXI, sem aqueles estereótipos de aparelhos nos dentes, óculos fundo-de-garrafa e suéteres. Mas para ser um nerd de respeito (se é que isso existe), tem uma coisa que é fundamental: gostar de games.
Sou apaixonado por games. Jogo, assisto, compro, pesquiso, vivo um game tão intensamente quanto a minha própria vida. Quando estou jogando, fujo da realidade. Esqueço os problemas da faculdade ou no trabalho, brigas, dores de cabeça. O jogo é uma excelente válvula de escape. Talvez por ser tão excelente, é também viciante. Não há dor pior para um nerd do que largar um game e ter de encarar a monotonia da realidade. E é por isso que a palestra da última sexta mudou a minha vida.
Pela primeira vez na minha existência como pessoa e projeto de publicitário, pude enxergar de fato como poderia ser muito mais feliz. É como se alguém chegasse e dissesse: “Hei! Quer passar a vida criando e testando novos jogos, e ainda ganhar para isso?”. Eu vi a luz. O céu se abriu, os pássaros cantaram, os sinos tocaram. Sim, isso é possível. E não é difícil entender o porquê.
Não é necessário repetir aquele blábláblá de que está cada vez mais difícil conseguir a atenção do consumidor, e que ele precisa ter interesse pela comunicação para que possamos alcançá-lo. Os advergames (games + propaganda) e outras formas de advertainment (entretenimento + propaganda) são prova de que entreter o consumidor e despertar seu interesse o aproximam muito mais das empresas, marcas, produtos e serviços. E provam também que talvez existam muito mais nerds no mundo do que dizem as estatísticas.
Lucas Guratti
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